Apaixonada pela fotografia noturna, a fotógrafa Cris Meliska decidiu unir essa paixão a uma homenagem ao celebrado fotógrafo húngaro Brassaï, também conhecido como "o fotógrafo da noite" por seus ensaios ousados feitos na Paris da década de trinta (Paris de Nuit).
Nesta exposição, toda em preto e branco, o clima das imagens de Brassaï vem acompanhado pela arquitetura paulistana.
"Em meados de 2006 comecei a participar de saídas fotográficas promovidas por grupos de pessoas que tinham em comum a paixão pela fotografia. Foram muitas as amizades desenvolvidas nessas saídas. Entre uma fotografia e outra trocávamos informações, sugestões e conhecimento. Pelo fato da maioria dos integrantes terem suas obrigações durante o dia, programávamos nossos passeios no período noturno.
À medida que fotografava São Paulo à noite, crescia minha admiração pela face da cidade que me era revelada. Quando dei por mim, havia acumulado um acervo interessante da vida noturna dessa capital.
Um dia, não me lembro exatamente como, me deparei com o trabalho de Gyula Hasz, um fotógrafo de origem húngara apaixonado pela noite parisiense, conhecido pelo pseudônimo de Brassaï, em homenagem à sua cidade natal: Brasso. A identificação com o trabalho ocorreu instantaneamente e quanto mais estudava a seu respeito, mais aumentava meu apreço.
Foi então que, inspirada pelo primeiro livro de Brassaï – Paris de Nuit – resolvi avaliar meu registros fotográficos noturnos, realizados nos passeios coletivos, e qual não foi minha surpresa quando me deparei com os temas retratados.
Brassaï mostra a beleza - sempre coberta pela magia da noite - da arquitetura de uma cidade urbana, dos trabalhadores e personagens noturnos de uma Paris da década de 30.
Pretendi homenageá-lo ao perceber que a mesma beleza reconhecida e capturada por ele, se repetia diante de meus olhos: a imponência da torre de uma catedral de Paris, salientada por sua iluminação, foi reconhecida na torre da Estação Júlio Prestes; as cenas de trabalho fotografadas no mercado de Halles se comparam à movimentação maravilhosa que os trabalhadores da feira noturna do Parque Dom Pedro realizam; um grupo de jogadores de cartas também encena para minha câmera; e assim se apresenta, entre uma semelhança e outra, a inspiração que encontrei em seu trabalho para a presente mostra." Cris Meliska
Fotografias de Cris Meliska
Tratamento de Imagens por Johnny Kamigashima
Nesta exposição, toda em preto e branco, o clima das imagens de Brassaï vem acompanhado pela arquitetura paulistana.
"Em meados de 2006 comecei a participar de saídas fotográficas promovidas por grupos de pessoas que tinham em comum a paixão pela fotografia. Foram muitas as amizades desenvolvidas nessas saídas. Entre uma fotografia e outra trocávamos informações, sugestões e conhecimento. Pelo fato da maioria dos integrantes terem suas obrigações durante o dia, programávamos nossos passeios no período noturno.
À medida que fotografava São Paulo à noite, crescia minha admiração pela face da cidade que me era revelada. Quando dei por mim, havia acumulado um acervo interessante da vida noturna dessa capital.
Um dia, não me lembro exatamente como, me deparei com o trabalho de Gyula Hasz, um fotógrafo de origem húngara apaixonado pela noite parisiense, conhecido pelo pseudônimo de Brassaï, em homenagem à sua cidade natal: Brasso. A identificação com o trabalho ocorreu instantaneamente e quanto mais estudava a seu respeito, mais aumentava meu apreço.
Foi então que, inspirada pelo primeiro livro de Brassaï – Paris de Nuit – resolvi avaliar meu registros fotográficos noturnos, realizados nos passeios coletivos, e qual não foi minha surpresa quando me deparei com os temas retratados.
Brassaï mostra a beleza - sempre coberta pela magia da noite - da arquitetura de uma cidade urbana, dos trabalhadores e personagens noturnos de uma Paris da década de 30.
Pretendi homenageá-lo ao perceber que a mesma beleza reconhecida e capturada por ele, se repetia diante de meus olhos: a imponência da torre de uma catedral de Paris, salientada por sua iluminação, foi reconhecida na torre da Estação Júlio Prestes; as cenas de trabalho fotografadas no mercado de Halles se comparam à movimentação maravilhosa que os trabalhadores da feira noturna do Parque Dom Pedro realizam; um grupo de jogadores de cartas também encena para minha câmera; e assim se apresenta, entre uma semelhança e outra, a inspiração que encontrei em seu trabalho para a presente mostra." Cris Meliska
Fotografias de Cris Meliska
Tratamento de Imagens por Johnny Kamigashima
Nenhum comentário:
Postar um comentário